Marta Rainha do futebol

Marta foi eleita seis vezes pela FIFA como melhor jogadora do mundo, e participou de várias edições da Copa do Mundo feminina de futebol. É um orgulho para o Brasil. Contudo uma estrela de alto nível e mita técnica defende que esse esporte também seja para meninas.

As pessoas que conheceu seu talento foram as crianças da sua cidade. Mas ninguém queria Marta em jogos nos campos de Dois Riachos, uma pequena cidade de 11.000 habitantes em Alagoas. As crianças ignoravam seus gols. Dona Tereza, sua mãe descobriu com tristeza que, em vez de ir à escola, sua filha pequena ia jogar futebol escondido. E seus irmãos homens a trancavam em casa para impedi-la da bola.

Sendo assim seu professor de educação física , Júlio de Freitas, o Tota, lembra que “ninguém aceitava que uma menina corresse atrás da bola no meio dos meninos. Portanto os meninos eram mais fortes, mas mesmo assim ela nitidamente se destacava”. Uma vez um treinador ameaçou retirar sua equipe de um campeonato infantil se a menina continuasse jogando. Também suportou ser chamada de sapatão, brigou com a família, que considerava que aquilo era estranho e fora da normalidade.

Persistência de Marta

Marta Vieira da Silva era uma menina de muita determinação. Aquela garota considerada intrusa transformou toda situação desagradável  em motivação, a raiva em vitórias. A FIFA a elegeu seis vezes como a melhor jogadora de futebol do mundo. É a artilheira da seleção do Brasil e das Copas do Mundo.

Ela nasceu em 1986 em uma humilde casa com telhado de zinco. A princípio começaram a jogar descalços, se esforçaram porque ali viram na bola uma maneira de tirar sua família da miséria. Mas ela teve outra pedra no caminho, o gênero. O futebol não era para meninas.

Em síntese curiosamente o Brasil tem o Rei e a Rainha do futebol, Pelé  e Marta mesmo em épocas e situações totalmente diferentes, marcaram uma geração com todo talento e genialidade.

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