Casas de apostas dominam mercado esportivo

A  princípio diversas casas de apostas esportivas são parceiras comerciais das principais entidades, clubes e atletas do Brasil. Portanto é uma tendência forte no mercado de patrocínios esportivos brasileiro. Contudo isso não é novidade, pois essas empresas já haviam investido em marketing esportivo na temporada passada. O intuito era se tornarem conhecidas do público e se conectarem com clientes em um mercado muito disputado.

A primeira vista, não é fácil fornecer estatísticas precisas sobre sites de apostas no operante no Brasil, porque não existe uma associação que congregue o setor, e, por não ser um setor regulamentado, não há um órgão federal fiscalize as marcas de apostas esportivas. Portando, de acordo com diferentes fontes, a estimativa é de que entre 200 a 500 sites de apostas atuem no país. Mas não é possível saber o faturamento exato deste setor – pois deve atingir a casa dos bilhões de reais devido ao sucesso.

Um mercado sem regulamentação

De ante mão, existem empresas que oferecem, além de apostas esportivas, diversos tipos de jogos, como: |Bingos, cassinos, jogos , inclusive online, embora esses jogos de apostas sejam proibidos de acordo com legislação brasileira, esses sites operam livremente no Brasil, com sedes em locais como Curaçao, Malta, Chipre e Ilha de Man.

Diferentemente  desses jogos, as apostas esportivas são permitidas no Brasil desde a aprovação da lei 13.756, sancionada pelo ex-presidente Michel Temer. A lei estabeleceu que o governo federal teria dois anos (renováveis por mais dois anos) para regulamentar o setor. Isto é, estabelecer as regras para que as empresas de apostas possam operar legalmente no Brasil.

Sendo assim esse prazo expirou em  2022, sem que o então presidente Jair Bolsonaro assinasse o decreto de regulamentação das casas de apostas. Portanto após quatro anos de operação sem respaldo jurídico, era de se esperar que as principais sites de apostas diminuíssem o investimento no país. No entanto, isso não foi o que aconteceu no início de 2023.  No campeonato do ano passado, todos os clubes que disputaram a Série A do Brasileiro tiveram o patrocínio de algum site de apostas.

2023 Promissor para os sites de apostas no Brasil

Agora em 2023, todos os 20 clubes da Série A do Campeonato brasileiro contam com uma casa de apostas como patrocinadores. Entretanto cinco dos oito maiores patrocínios dos clubes vêm desse segmento. Clubes: como o Cruzeiro, Botafogo, Bahia e São Paulo, estão anunciando acordos milionários com esses sites, e o Paulistão, principal estadual do país, possui quatro emrpesas de apostas como patrocinadores.

Portanto é certo dizer que existem muita expectativa de expansão no número de clubes de futebol que contam com patrocínio de sites de apostas esportivas. Recentemente, o Cruzeiro, o Botafogo e o Bahia anunciaram acordos de patrocínio com sites , no valor de R$ 25 milhões, R$ 55 milhões (Parimatch) e R$ 57 milhões (Esportes da Sorte), respectivamente.

É bom ressaltar que essa tendência no entanto pode mudar com a regulamentação do setor de apostas esportivas, porque as regras estabelecidas pelo governo podem limitar ou restringir esses tipos de patrocínios.

Casas de apostas recomendadas

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O futuro das casas de apostas no Brasil

Em síntese a regulamentação do setor de apostas esportivas pode trazer benefícios tanto para o governo brasileiro quanto para as empresas e a sociedade em geral. Essa medida permitiria que as casas de apostas esportivas atuassem de forma legalizada no país, garantindo aos apostadores o amparo e segurança legal.

Assim, geraria novos empregos e traria a necessidade de qualificação de mão de obra ao setor, além de atrair novos investimentos e empregos indiretos. Por outro lado, o governo federal arrecadaria alguns bilhões com impostos e venda de licenças para exploração dos sites de apostas, o que poderia ajudar os cofres públicos.

Por fim o presidente Lula ou algum membro do governo ainda não se pronunciou sobre o tema. Mas a lei já está aprovada e sancionada. Portanto se decidir retroceder, dependerá de um novo projeto de lei que ficará anos tramitando no Congresso.

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